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500 são esperados em lançamento,
incluindo governadores tucanos
FÁBIO ZANINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O lançamento do Fome Zero, no
Palácio do Planalto, terá a presença de praticamente todos os ministros, além de governadores,
prefeitos e empresários. Ao todo,
são esperados 500 convidados.
Os governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP) e Aécio Neves
(MG) já confirmaram presença.
O evento será seguido por uma
grande campanha publicitária. Os
últimos detalhes da estratégia de
marketing, que incluirá veiculação de anúncios em TVs, rádios,
jornais, revistas, outdoors e internet, foram discutidos ontem pela
equipe da Secretaria de Comunicação de Governo.
O titular da pasta, Luiz Gushiken, passou a tarde de ontem no
Planalto, em conversas com o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ministro José Graziano
e o assessor especial Frei Betto.
A previsão inicial era deflagrar a
campanha hoje, mas ontem ficou
decidido que isso ocorrerá na semana que vem, em razão de ajustes a serem feitos no formato final.
A campanha deverá durar três
meses. A despesa para o governo,
segundo a Presidência, será zero.
A assessoria do governo informou que o custo de veiculação foi
doado ao Fome Zero por entidades representativas dos meios de
comunicação, como Abert (Associação Brasileira de Emissoras de
Rádio e Televisão), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap
(Associação Brasileira de Agências de Propaganda).
Já a produção dos anúncios ficou a cargo da equipe do publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha presidencial
de Lula. Duda teria doado os custos da campanha ao Fome Zero.
A campanha publicitária terá
como função principal "esclarecer" a sociedade, integrando o esforço do governo de desfazer o
mal-estar criado por críticas de
desorganização na implementação do programa.
A idéia é apresentar o programa
como um conjunto de medidas
"sustentáveis" e de longo prazo. O
cartão com crédito de R$ 50 por
mês para alimentos será exibido
como um dos muitos itens do Fome Zero, ao lado de outros como
a formação de bancos de alimentos e de restaurantes populares.
No semi-árido haverá ênfase na
explicação de que o gasto tem de
ser feito em alimentos e que recibos simples -não necessariamente notas fiscais- serão exigidos para comprovar a despesa. A
campanha também terá como foco a mobilização da sociedade.
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