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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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500 são esperados em lançamento, incluindo governadores tucanos

FÁBIO ZANINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O lançamento do Fome Zero, no Palácio do Planalto, terá a presença de praticamente todos os ministros, além de governadores, prefeitos e empresários. Ao todo, são esperados 500 convidados.
Os governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP) e Aécio Neves (MG) já confirmaram presença.
O evento será seguido por uma grande campanha publicitária. Os últimos detalhes da estratégia de marketing, que incluirá veiculação de anúncios em TVs, rádios, jornais, revistas, outdoors e internet, foram discutidos ontem pela equipe da Secretaria de Comunicação de Governo.
O titular da pasta, Luiz Gushiken, passou a tarde de ontem no Planalto, em conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ministro José Graziano e o assessor especial Frei Betto.
A previsão inicial era deflagrar a campanha hoje, mas ontem ficou decidido que isso ocorrerá na semana que vem, em razão de ajustes a serem feitos no formato final.
A campanha deverá durar três meses. A despesa para o governo, segundo a Presidência, será zero. A assessoria do governo informou que o custo de veiculação foi doado ao Fome Zero por entidades representativas dos meios de comunicação, como Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda).
Já a produção dos anúncios ficou a cargo da equipe do publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha presidencial de Lula. Duda teria doado os custos da campanha ao Fome Zero.
A campanha publicitária terá como função principal "esclarecer" a sociedade, integrando o esforço do governo de desfazer o mal-estar criado por críticas de desorganização na implementação do programa.
A idéia é apresentar o programa como um conjunto de medidas "sustentáveis" e de longo prazo. O cartão com crédito de R$ 50 por mês para alimentos será exibido como um dos muitos itens do Fome Zero, ao lado de outros como a formação de bancos de alimentos e de restaurantes populares.
No semi-árido haverá ênfase na explicação de que o gasto tem de ser feito em alimentos e que recibos simples -não necessariamente notas fiscais- serão exigidos para comprovar a despesa. A campanha também terá como foco a mobilização da sociedade.


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