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OUTRO LADO
Secretário diz que há gastos não discriminados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário de Comunicação de Governo, João Roberto Vieira da Costa, o Bob,
reconheceu que há "gastos
de publicidade que não estão
assim discriminados no orçamento fiscal" e disse que
elabora proposta para dar
maior transparência à área.
Segundo o secretário, os
R$ 124,6 milhões autorizados pelo Congresso foram,
por costume, usados mais
para publicidade institucional, para divulgar metas e resultados do governo.
"A secretaria só pode
acompanhar despesas especificadas no Orçamento. Estudamos uma reclassificação de todos os tipos de publicidade para dar maior
transparência aos gastos,
propondo que sejam discriminados no Orçamento."
Além da publicidade institucional, a proposta da secretaria prevê outros três tipos: publicidade legal, publicidade mercadológica e de
utilidade pública.
Bob quer que esses quatro
tipo de publicidade passem a
ser detalhados no Orçamento. Ex-chefe da área de propaganda da Saúde, ele disse
que a pasta, como a da Educação, tem muitos programas que exigem publicidade
de utilidade pública.
Daí estar propondo também o uso do peso do cliente
governo federal para negociar melhor preço de propaganda dessas campanhas.
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