São Paulo, sábado, 30 de março de 2002

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OUTRO LADO

Secretário diz que há gastos não discriminados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Comunicação de Governo, João Roberto Vieira da Costa, o Bob, reconheceu que há "gastos de publicidade que não estão assim discriminados no orçamento fiscal" e disse que elabora proposta para dar maior transparência à área.
Segundo o secretário, os R$ 124,6 milhões autorizados pelo Congresso foram, por costume, usados mais para publicidade institucional, para divulgar metas e resultados do governo.
"A secretaria só pode acompanhar despesas especificadas no Orçamento. Estudamos uma reclassificação de todos os tipos de publicidade para dar maior transparência aos gastos, propondo que sejam discriminados no Orçamento."
Além da publicidade institucional, a proposta da secretaria prevê outros três tipos: publicidade legal, publicidade mercadológica e de utilidade pública.
Bob quer que esses quatro tipo de publicidade passem a ser detalhados no Orçamento. Ex-chefe da área de propaganda da Saúde, ele disse que a pasta, como a da Educação, tem muitos programas que exigem publicidade de utilidade pública.
Daí estar propondo também o uso do peso do cliente governo federal para negociar melhor preço de propaganda dessas campanhas.



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