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ACM volta a negar que vá renunciar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assistiu à reunião do Conselho de Ética em seu
gabinete e evitou fazer comentários sobre a aprovação do relatório propondo abertura de processo de cassação contra ele.
Quando perguntado se teria
gostado do resultado, disse apenas que gostou do voto do deputado Paulo Octávio (PFL-DF). Sobre a possibilidade de renunciar,
ele reagiu à pergunta de um repórter: "Você está doido".
O advogado José Gerardo Grossi, que permaneceu no plenário
durante todo o tempo, disse, ao final, que não iria comentar a possibilidade de renúncia a ACM porque "os advogados sempre têm
esperança" e por se tratar de uma
decisão pessoal.
Grossi afirmou que, caso o Senado aplique ""qualquer punição"
contra o senador baiano, caberá
mandado de segurança no STF
(Supremo Tribunal Federal).
O recurso poderia ser apresentado com base nas alegações usadas pelo pefelista Paulo Octávio
(DF) em seu voto em separado. A
principal é o fato de ACM não ser
senador na época dos grampos
ilegais, razão pela qual não poderia ser acusado de quebrar o decoro parlamentar.
Além disso, gravação apresentada como prova seria "ilícita".
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