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São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2003

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ACM volta a negar que vá renunciar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assistiu à reunião do Conselho de Ética em seu gabinete e evitou fazer comentários sobre a aprovação do relatório propondo abertura de processo de cassação contra ele.
Quando perguntado se teria gostado do resultado, disse apenas que gostou do voto do deputado Paulo Octávio (PFL-DF). Sobre a possibilidade de renunciar, ele reagiu à pergunta de um repórter: "Você está doido".
O advogado José Gerardo Grossi, que permaneceu no plenário durante todo o tempo, disse, ao final, que não iria comentar a possibilidade de renúncia a ACM porque "os advogados sempre têm esperança" e por se tratar de uma decisão pessoal.
Grossi afirmou que, caso o Senado aplique ""qualquer punição" contra o senador baiano, caberá mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal).
O recurso poderia ser apresentado com base nas alegações usadas pelo pefelista Paulo Octávio (DF) em seu voto em separado. A principal é o fato de ACM não ser senador na época dos grampos ilegais, razão pela qual não poderia ser acusado de quebrar o decoro parlamentar.
Além disso, gravação apresentada como prova seria "ilícita".


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