São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2008

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PF filmar na Câmara não é ilegal, diz Tarso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Tarso Genro (Justiça) afirmou que a Polícia Federal não violou "normas legais" nem invadiu a privacidade de deputados ao filmar no corredor da Câmara João Pedro de Moura, ex-assessor de Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho. O "local é público", disse Tarso.
A ação levou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), a dizer anteontem que a PF fez "arapongagem".
"Até agora os indícios são os de que não houve [invasão da privacidade legislativa]. Qualquer pessoa pode filmar porque é um local público", disse Tarso. Moura foi preso na Operação Santa Tereza da PF, que apura supostos desvios de verbas do BNDES.
Uma imagem do inquérito, divulgada por "O Estado de S. Paulo" anteontem, mostra Moura saindo do gabinete do líder do PMDB, Henrique Alves. Também teria visitado Paulinho. Os dois negam o encontro e envolvimento com a quadrilha. Segundo Tarso, o vazamento da imagem "pode ser alguma tática" de advogados de defesa para, mencionando deputados, que têm foro privilegiado, levar o processo ao STF.


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