DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça Federal negou anteontem a prisão preventiva de dez pessoas investigadas pela Operação Santa Tereza. O pedido foi protocolado pela procuradora da República Adriana Scordamaglia e a decisão partiu do juiz federal substituto da 2ª Vara de São Paulo, Marcio Ferro Catapani, o mesmo que havia decretado as prisões temporárias dessas mesmas pessoas na semana passada.
Quatro dos investigados haviam sido soltos no final de semana com a concordância da Polícia Federal e os outros seis permanecem presos -o 11º investigado, o empreiteiro e "sócio de fato" da boate WE, Manuel Fernandes de Brito Filho, é considerado foragido desde a semana passada.
A Folha apurou que a Procuradoria da República alegou à Justiça que novos indícios surgiram contra os investigados a partir das operações de busca e apreensão realizadas pela polícia em 18 endereços na semana passada.
Entre os alvos dos novos pedidos de prisão está o advogado e conselheiro afastado do BNDES Ricardo Tosto de Oliveira Carvalho, preso na quinta-feira e libertado no sábado. Ao saber da tentativa de prisão, Tosto, segundo seus advogados, passou mal e foi internado às 3h no InCor (Instituto do Coração), em São Paulo, onde permanecia até às 19h de ontem. (RV)


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