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Planalto planeja
ignorar provocações de
senador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Fracassada a tentativa de amenizar o discurso de renúncia de
Antonio Carlos Magalhães (BA)
por intermédio do presidente do
PFL, Jorge Bornhausen, FHC decidiu transmitir a imagem de que
não dá importância ao fato e evitar repercutir prováveis ataques.
A intenção do governo é dizer
que quem renuncia para evitar a
cassação não pode empunhar a
bandeira da moralidade, o que
ACM pretende fazer. Ontem, José
Gregori (Justiça) já minimizava o
discurso: "Qualquer epitáfio é
melancólico", declarou.
FHC escalou Aloysio Nunes
Ferreira (Secretaria Geral) para
responder dados novos nos ataques. O presidente só vai revidar
se ACM disser algo "bombástico".
Bornhausen gostaria que os ataques ficassem concentrados apenas no presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA).
O PFL disputa com o PMDB por
espaço na base. Os pefelistas dizem que o PMDB não será um
parceiro confiável em 2002 porque não terá controle sobre Itamar Franco. ACM porém quer
continuar a ligar FHC a Jader, alvo de denúncias de irregularidades na Sudam.
(KA)
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