São Paulo, quarta-feira, 30 de maio de 2001

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Planalto planeja ignorar provocações de senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fracassada a tentativa de amenizar o discurso de renúncia de Antonio Carlos Magalhães (BA) por intermédio do presidente do PFL, Jorge Bornhausen, FHC decidiu transmitir a imagem de que não dá importância ao fato e evitar repercutir prováveis ataques.
A intenção do governo é dizer que quem renuncia para evitar a cassação não pode empunhar a bandeira da moralidade, o que ACM pretende fazer. Ontem, José Gregori (Justiça) já minimizava o discurso: "Qualquer epitáfio é melancólico", declarou.
FHC escalou Aloysio Nunes Ferreira (Secretaria Geral) para responder dados novos nos ataques. O presidente só vai revidar se ACM disser algo "bombástico".
Bornhausen gostaria que os ataques ficassem concentrados apenas no presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA).
O PFL disputa com o PMDB por espaço na base. Os pefelistas dizem que o PMDB não será um parceiro confiável em 2002 porque não terá controle sobre Itamar Franco. ACM porém quer continuar a ligar FHC a Jader, alvo de denúncias de irregularidades na Sudam. (KA)


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