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Governo deve editar 1ª de 6 medidas provisórias para servidores públicos
Sérgio Lima - 23.mai.06/Folha Imagem
![](../images/n3005200601.jpg) |
Funcionário público participa de protestos em frente ao Palácio do Planalto, na semana passada |
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo deve editar hoje a
primeira medida provisória de
um pacote de seis MPs provisórias destinadas a conceder reajustes salariais e outros benefícios para cerca de 30 carreiras
do funcionalismo público. Os
primeiros contemplados serão
os servidores do Banco Central.
A um custo estimado em
R$ 130 milhões neste ano, o
banco terá um reajuste de 10%,
retroativo a fevereiro, e uma
nova estrutura de cargos e salários. O órgão, que conta com
pouco mais de 8.000 servidores, oferece uma das melhores
remunerações do Executivo: a
despesa média mensal por funcionário ativo é R$ 10.879, segundo os últimos dados oficiais, de novembro de 2005.
A MP deverá encerrar a greve
da categoria, iniciada há duas
semanas. O aumento salarial
foi prometido pelo governo no
ano passado, mas teve de esperar a sanção do Orçamento deste ano, cujo atraso foi recorde.
Para conceder os benefícios,
o governo apoiou, nos bastidores, um aumento da verba destinada aos reajustes salariais,
que, durante a tramitação do
projeto de Orçamento de 2006
no Congresso, passou de R$ 1,5
bilhão para R$ 5,1 bilhões.
O objetivo é permitir que cada servidor federal receba um
reajuste de pelo menos 29%
acumulado ao longo dos quatro
anos do mandato do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. O
percentual corresponde à estimativa de inflação somada no
período.
Em ano eleitoral, o pacote de
reajustes atende a um dos sindicatos que está no reduto dos
mais tradicionais do PT.
As outras cinco medidas provisórias continuam em análise
na Casa Civil da Presidência.
Diferentes categorias do funcionalismo vêm pressionando
o governo para também serem
incluídas ou ampliarem suas
vantagens no pacote.
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