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CONGRESSO
Aliados rejeitam convocação extraordinária
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A posição contrária do Planalto
levou os líderes governistas na
Câmara e no Senado a voltar atrás
e praticamente descartar ontem a
possibilidade de convocação extraordinária do Congresso em julho, o que acarretaria um gasto
extra de cerca de R$ 50 milhões.
O presidente da Câmara, João
Paulo Cunha (PT-SP), disse que
enviará telegramas aos deputados
para votar projetos de interesse
do governo na semana que vem,
com sessões todos os dias. Com
isso, o recesso começaria no dia
10. Tradicionalmente, as votações
só ocorrem de terça a quinta.
Entre os projetos que o governo
quer ver votados até o recesso estão a Lei de Falências e a de Biossegurança, no Senado, e a nova
regulamentação das agências reguladoras e o projeto de incentivo
à construção civil, na Câmara.
Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, os presidentes da Câmara e do Senado
disseram que pretendem concluir
os trabalhos até 15 de julho.
Para a oposição, o prazo deve
ser 8 de julho, como acertado antes. José Carlos Aleluia (BA), líder
do PFL, defendeu que o Congresso não faça recesso branco antes
das eleições municipais e tenha
sessões em agosto e setembro.
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