São Paulo, quarta-feira, 30 de junho de 2004

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CONGRESSO

Aliados rejeitam convocação extraordinária

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A posição contrária do Planalto levou os líderes governistas na Câmara e no Senado a voltar atrás e praticamente descartar ontem a possibilidade de convocação extraordinária do Congresso em julho, o que acarretaria um gasto extra de cerca de R$ 50 milhões.
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), disse que enviará telegramas aos deputados para votar projetos de interesse do governo na semana que vem, com sessões todos os dias. Com isso, o recesso começaria no dia 10. Tradicionalmente, as votações só ocorrem de terça a quinta.
Entre os projetos que o governo quer ver votados até o recesso estão a Lei de Falências e a de Biossegurança, no Senado, e a nova regulamentação das agências reguladoras e o projeto de incentivo à construção civil, na Câmara.
Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, os presidentes da Câmara e do Senado disseram que pretendem concluir os trabalhos até 15 de julho.
Para a oposição, o prazo deve ser 8 de julho, como acertado antes. José Carlos Aleluia (BA), líder do PFL, defendeu que o Congresso não faça recesso branco antes das eleições municipais e tenha sessões em agosto e setembro.


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