São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2005

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Base aliada não consegue aprovar CPI do Mensalão

ANA FLOR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar das manobras em um segundo dia de embates com a oposição no plenário da Câmara, os deputados governistas não haviam conseguido aprovar, até o final da noite de ontem, a CPI que vai investigar a compra de votos, que está sendo chamada de CPI do Mensalão.
Na Câmara, além do suposto pagamento de mesada, seriam investigadas a compra de votos para a aprovação da emenda da reeleição, em 1997, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A pressa do governo em liberar a pauta visava evitar que o Senado instalasse, hoje, a CPI mista sobre o "mensalão". O governo quer uma CPI só na Câmara.
As manobras do governo incluíram uma intervenção direta do Planalto. No meio da tarde, uma publicação extra do "Diário Oficial" trouxe uma medida provisória que revogava outra, que trancava a pauta desde terça.
Porém a MP 241, que trata de recursos para o Haiti, chegou ao plenário vinda do Senado no início da noite. Apesar de a presidência da Casa não entender que se deva avaliar primeiro esse texto, uma série de requerimentos e discursos não havia garantido uma CPI apenas na Câmara até as 23h30.


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