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OUTRO LADO
Prefeitura culpa antecessor, e Estado questiona
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura de São
Paulo, Luiz Tarcísio Teixeira
Ferreira, afirmou ontem que a
prefeita Marta Suplicy (PT)
herdou de seu sucessor, Celso
Pitta, quatro anos de precatórios em atraso, mas já teria destinado cerca de R$ 350 milhões
para os precatórios alimentares
e não-alimentares.
"O prefeito anterior pagou
zero de precatório alimentar.
Nesse período, não só acumulou a dívida como a prefeitura
tem hoje uma fila de quatro
precatórios diferentes, uma delas é a alimentar, mas temos
outras", afirmou o secretário.
O procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos, afirmou que São Paulo não pode
ter suas contas rejeitadas porque o pedido da OAB trata do
exercício de 2003, que ainda
não acabou. "Quem dirá que
não iremos concentrar os pagamentos no final do ano?",
contestou, apesar admitir a falta de recursos do Estado.
Segundo Ramos, a fila dos
precatórios não-alimentares
tem andado mais depressa que
a dos alimentares devido à
emenda 30, de 2000, que estabeleceu o parcelamento em dez
anos dos primeiros e impôs
restrições graves para os Estados que não a cumprirem.
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