DA REPORTAGEM LOCAL

Excetuada a região da Paulista, onde os partidários de Marta Suplicy comemoravam antecipadamente ontem à tarde a perspectiva de vitória, os simpatizantes do petismo estavam rarefeitos nas grandes avenidas da cidade.
"Isso daqui nunca esteve tão calmo. Nem parece eleição", disse ontem por volta das 13h a pipoqueira Maria de Oliveira Leal, que tem ponto na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Milton Cruzeiro, no bairro de AE Carvalho, zona leste.
Não apenas porque os partidos aparentemente cumpriam a legislação eleitoral que proíbe a boca-de-urna, mas sobretudo pela ausência, nas imediações, de torcidas embandeiradas para o segundo turno.
Do outro lado de São Paulo, a torcida malufista estava anêmica também nas imediações do Colégio Sagrado Coração de Maria, no Jardim Europa, onde votou o candidato.
Em 1992, quando ele se elegeu prefeito, eram simpatizantes de classe média ou média alta que agitavam as bandeiras com seu nome. Desta vez, só quatro não-voluntários o faziam, recebendo um pagamento de R$ 10.
(JOÃO BATISTA NATALI)

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