DA REDAÇÃO

O operário metalúrgico Santo Dias da Silva (1942-1979) morreu num confronto com a Polícia Militar de São Paulo quando comandava um piquete de greve no dia 30 de outubro de 1979, diante da fábrica Silvânia, em Santo Amaro. Na época, era motorista de empilhadeira da Metal Leve S/A.
Antes disso havia trabalhado como lavrador, colono, diarista e bóia-fria. Em 1961, foi expulso das terras onde era colono, por exigir registro em carteira. Nas fábricas, foi demitido por participar de campanhas por aumento de salário.
Era membro da Pastoral Operária de São Paulo, representante leigo ante a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, membro do Movimento Contra a Carestia e a seção paulista do Comitê Brasileiro pela Anistia. O policial que o matou foi condenado em 1982.


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