da Sucursal de Brasília

O centro de operações do Ministério da Defesa simulou ontem problemas relacionados ao bug do ano 2000 em sete cidades, para testar a velocidade com que seriam solucionados.
Algumas emissoras de rádio e de TV noticiaram os problemas como se tivessem realmente ocorrido, o que levou o ministério a divulgar nota de esclarecimento.
Em uma simulação, imaginou-se o que ocorreria se houvesse pane na rede bancária de Passo Fundo (RS), com dificuldade de pagamento de aposentados e falta de dinheiro nos caixas eletrônicos.
O problema foi hipoteticamente criado às 14h25 e resolvido às 15h. Decidiu-se que o pagamento seria feito manualmente, e os caixas automáticos seriam reabastecidos com dinheiro colocado à disposição pelo Banco Central.
Na segunda simulação, imaginou-se uma pane nos pedágios da via Dutra, na região de Caçapava (SP), com um enorme engarrafamento. Foi decidido que o pedágio seria liberado, e o trânsito desviado pela cidade de Roseira.
Na terceira simulação, imaginou-se um blecaute no hospital Miguel Couto, no Rio. A solução apontada foi ligar o gerador de energia elétrica do hospital.
Na quarta simulação, imaginou-se uma pane geral no sistema de telefonia fixa em Bauru (SP). O problema foi resolvido em 20 minutos, com o hipotético conserto de um programa de computador.

Aposentados
O ministro Waldeck Ornélas (Previdência) afirmou ontem que os 18,8 milhões de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vão começar a receber os benefícios de janeiro a partir do próximo dia 3, primeiro dia útil do ano. "Na Previdência está tudo certo. Não haverá riscos por causa do bug", disse. Serão pagos benefícios no valor total de R$ 4,7 bilhões.


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