São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

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OUTRO LADO
Critério é competência

da Agência Folha

O governador José Orcírio Miranda dos Santos (PT), o Zeca do PT, disse que as contratações de parentes seguem um critério: a competência. "Não me interessa se fulano é parente de A ou B. Se ele for competente, ele vem para o governo."
Zeca atacou indiretamente o advogado Carmelino Rezende, candidato derrotado ao Senado na sua chapa. "Isso (as críticas ao nepotismo) vem de pessoas que achavam que podiam controlar o governo e não conseguiram seu intento."
Rezende admitiu que reivindicou ficar com a Secretaria das Finanças, "único" cargo que ele desejava.
A pasta foi assumida pelo deputado federal do PT do Paraná Paulo Bernardo da Silva. Ele não se reelegeu para a próxima legislatura da Câmara dos Deputados.
Zeca disse que as acusações "mancham a imagem do Estado, já marcado por más administrações".
O governador voltou a anunciar que pretende adotar "medidas rigorosas para acabar com os funcionários fantasmas do Executivo".
Um recadastramento realizado pelo governo anterior não conseguiu localizar 8% dos cerca de 50 mil servidores públicos estaduais.
Estimativas dão conta de que os 8% de funcionários "sumidos" representaria uma economia de R$ 2,5 milhões mensais. (RV)



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