São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 2000


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Cunha não rebate ataque

da Sucursal do Rio

O presidente da Cehab (Companhia Estadual de Habitação), Eduardo Cunha, não quis comentar os ataques do ex-governador Leonel Brizola. "Quem deve comentar é o governador Anthony Garotinho. Comento qualquer aspecto administrativo da minha gestão, mas não questões políticas."
Eduardo Cunha enfrenta neste momento vários problemas administrativos. Uma sindicância do governo investiga a participação na Cehab de outro collorido, Jorge La Salvia, que fez parte do esquema do empresário Paulo César Farias.
La Salvia representa, na Cehab, a empresa Caci (Central de Administração de Créditos Imobiliários S/A) em uma licitação de prestação de serviços de informática. A Caci venceu a licitação, mas sua concorrente, a Datacredi, entrou com uma ação na Justiça e o contrato ainda não foi assinado.
O TCE (Tribunal de Contas do Estado) investiga quatro licitações ganhas por uma mesma empresa do Paraná, a Grande Piso, para a construção de casas populares.
O TCE contesta os prazos de envio dos editais de licitação da Cehab para avaliação dos conselheiros e levanta dúvidas em relação a documentos apresentados pela Grande Piso.
A Grande Piso é uma empresa de Roberto Sass com sede em Bocaiúva do Sul (PR). Sass foi do PRN, como Eduardo Cunha, durante a campanha de Fernando Collor em 89.
Como Cunha, pertence agora ao PPB. Segundo Sass, ele teria decidido disputar as licitações após conhecer o deputado Francisco Silva (eleito pelo PPB e hoje no PST), padrinho político de Cunha.


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