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Cunha não
rebate
ataque
da Sucursal do Rio
O presidente da Cehab
(Companhia Estadual de Habitação), Eduardo Cunha, não
quis comentar os ataques do
ex-governador Leonel Brizola.
"Quem deve comentar é o governador Anthony Garotinho.
Comento qualquer aspecto administrativo da minha gestão,
mas não questões políticas."
Eduardo Cunha enfrenta
neste momento vários problemas administrativos. Uma sindicância do governo investiga a
participação na Cehab de outro
collorido, Jorge La Salvia, que
fez parte do esquema do empresário Paulo César Farias.
La Salvia representa, na Cehab, a empresa Caci (Central
de Administração de Créditos
Imobiliários S/A) em uma licitação de prestação de serviços
de informática. A Caci venceu a
licitação, mas sua concorrente,
a Datacredi, entrou com uma
ação na Justiça e o contrato ainda não foi assinado.
O TCE (Tribunal de Contas
do Estado) investiga quatro licitações ganhas por uma mesma empresa do Paraná, a
Grande Piso, para a construção
de casas populares.
O TCE contesta os prazos de
envio dos editais de licitação da
Cehab para avaliação dos conselheiros e levanta dúvidas em
relação a documentos apresentados pela Grande Piso.
A Grande Piso é uma empresa de Roberto Sass com sede
em Bocaiúva do Sul (PR). Sass
foi do PRN, como Eduardo Cunha, durante a campanha de
Fernando Collor em 89.
Como Cunha, pertence agora
ao PPB. Segundo Sass, ele teria
decidido disputar as licitações
após conhecer o deputado
Francisco Silva (eleito pelo PPB
e hoje no PST), padrinho político de Cunha.
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