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Entidades pedem a governador do
Piauí estado de calamidade pública
DA AGÊNCIA FOLHA
A APPM (Associação Piauiense
dos Municípios) quer que o governador Francisco de Assis de
Moraes Souza, o Mão Santa
(PMDB), decrete estado de calamidade pública em mais 60 municípios do Estado -98 cidades que
tiveram perdas acima de 70% da
produção agrícola em razão da seca já se encontram nessa situação
desde segunda-feira.
De acordo com o presidente da
APPM, José Maia Filho, os 60 municípios essencialmente agrícolas
que enfrentaram perdas acima de
50% se encontram em situação
bastante crítica e também necessitam de cestas básicas e abastecimento de água por carros-pipa.
A reivindicação será analisada
no dia 12 de junho, em reunião
com prefeitos, associações e secretarias do governo.
O secretário da Defesa Civil do
Piauí, Osmar Araújo, afirmou ontem que recebeu uma comunicação de que o fornecimento das
cestas básicas destinadas a 31 municípios piauienses que estão em
estado de calamidade desde o ano
passado será retomado -ele havia sido suspenso em janeiro.
"Mas queremos que os 98 municípios sejam atendidos", disse.
Além disso, segundo a Secretaria de Defesa Civil, o número de
10 mil cestas, prometido pelo "ministro da seca", Raul Jungmann,
ao Piauí, é insuficiente e ainda não
começou a ser entregue. Seriam
necessárias 60 mil cestas para
atender os 98 municípios e 100
mil, caso mais 60 cidades sejam
consideradas em estado de calamidade pública.
Jungmann afirmou por meio de
sua assessoria que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) assumiu o compromisso com
ele de em 10 dias regularizar a distribuição de cestas e que a quantidade que será destinada a cada região será discutida hoje na reunião que terá com os nove governadores dos Estados atingidos.
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