DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Amazonas, desembargador Djalma Martins da Costa, disse que as nomeações para cargos comissionados foram regulares.
"Tem um percentual de 30% dos cargos comissionados que são de livre escolha nossa. Terminou uma administração, entra outra e mudam os contratados porque eles são de confiança. Isso existe em todas as esferas do poder. Se estiver errado, eu demito todos", afirmou.
Costa confirmou que contratou parentes. "Os parentes que estão aí ocupam cargos comissionados porque têm capacidade. São pessoas que estudaram e são de confiança", disse.
A corregedora-geral de Justiça, desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça Lima, que tem sete familiares no TJ, disse que a denúncia de nepotismo "é uma perseguição, inveja contra a minha ascensão profissional" -ela será a primeira mulher a ser presidente da instituição.
O desembargador Manoel Neuzimar Pinheiro, responsável por 19 contratações de familiares de desembargadores, disse que "os atos são legais".
Os outros desembargadores disseram que não comentariam o caso por considerar que o presidente Djalma Costa falou em nome da instituição.


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