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Outro lado
Deputados dizem que não sabiam de parentesco
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO
GRANDE
Os dois deputados que empregaram a sobrinha de Darci Vedoin negaram saber que
a assessora era parente do
sócio-proprietário da Planam. Benedito Dias (PP-AP)
chegou a dizer que Paloma
não era da família Vedoin.
"Não, não tem nada a ver
[com a família Vedoin]", disse, embora tenha se apressado em acrescentar que ela já
não trabalha com ele desde
2004. Questionado sobre o
sobrenome "Vedoin" da ex-assessora, Dias afirmou que
há alguns dias perguntaram
se ele era parente do novelista Dias Gomes. "E eu nem o
conheço."
A Folha confirmou com
pessoas ligadas à família Vedoin o grau de parentesco de
Paloma.
O deputado afirmou que
demitiu a assessora por causa de uma "triagem" que está
fazendo como forma de contratar cabos eleitorais para a
campanha que se aproxima.
Ele nega participação em irregularidades.
Cícero Bordalo, advogado
de Erick Janson, ex-assessor
de Dias, afirmou ontem que
seu cliente recebeu o dinheiro em negócios particulares
com Vedoin e que diz desconhecer o suposto esquema.
A assessoria de Sandra Rosado (PSB-RN) afirmou que
ela não levou em consideração as relações de parentesco da assessora para sua contratação ou exoneração.
Apesar de ser procurado
desde o início de maio pela
Folha, o deputado Nilton
Capixaba (PTB-RO) não se
pronunciou até hoje sobre as
acusações. Por meio de sua
assessoria, voltou a dizer que
não se manifestaria.
A Folha não conseguiu localizar Paloma Vedoin e Roque Brondani. A advogada da
família Vedoin, Laura Gisele,
prometeu falar com a Folha
até as 18h de hoje, mas não
entrou em contato.
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