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TELECOMUNICAÇÕES
Diretor da holding disse que empresa não foi procurada pela Telefónica; convite foi feito em coletiva
Globo fica indiferente a convite espanhol
da Sucursal do Rio
A direção da Globo reagiu com
indiferença ao convite do presidente da Telefónica de España,
Juan Villalonga, para aderir ao
consórcio que comprou o controle da Telesp Participações, de telefonia fixa, no leilão da Telebrás.
Mauro Molchansky, diretor-executivo da Globopar (holding
das Organizações Globo), disse
que os espanhóis ofereceram um
preço muito alto pela estatal. "Jamais teríamos feito uma proposta
como a deles. Foi muito caro, e
não há retorno que justifique."
A Telebrasil Sul -Telefónica,
Iberdrola, Banco Bilbao Vizcaya,
Portugal Telecom e RBS- venceu
com a proposta de R$ 5,78 bilhões.
O consórcio da Globo, Bradesco e
Telecom Italia propôs R$ 3,96 bilhões -R$ 1,8 bilhão menos do
que os espanhóis.
Ele disse que a Globopar não foi
procurada pelos espanhóis. Villalonga fez o convite à Globo e ao
Bradesco em entrevista coletiva,
logo após o fim do leilão. "Se formos procurados, ouviremos o que
eles têm a dizer. Se vamos participar ou não, são outros 500."
Segundo ele, o alvo da Globo estava nas empresas de telefonia celular. "Disputamos a Telesp fixa
para acompanhar nosso sócio, Telecom Italia", afirmou. A Globo
admite que não teve os resultados
que esperava na disputa pela telefonia celular. Queria uma das
maiores -Telesp Celular ou Tele
Sudeste Celular (RJ e ES)-, mas
ficou com a Tele Celular Sul (PR e
SC), além da Tele Nordeste Celular, que lhe interessava.
A Globo já participa, em sociedade com a Telecom Italia, Bradesco e Vicunha, da empresa Maxitel, que explora a telefonia celular, na banda B (MG, BA e SE).
Molchansky disse que a Globopar está mais interessada em adquirir uma licença de empresa-espelho de telefonia local fixa do que
em se tornar sócia.
(EL)
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