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PM encontra
4 veículos
roubados em
acampamento
da Folha Ribeirão
A Polícia Militar encontrou quatro veículos roubados em um
acampamento sem-terra no horto
florestal Guarani, em Guatapará
(310 km de São Paulo).
De acordo com a polícia, no
acampamento estavam uma carreta carregada com uma motoniveladora e um caminhão carregado com um trator novo.
Segundo a PM, os veículos estão
avaliados em cerca de R$ 300 mil.
A polícia também informou que a
motoniveladora custa cerca de R$
145 mil.
Ainda segundo a polícia, a carreta, de placas HRO-0083 de Campo
Grande (MS), e a máquina haviam
sido roubadas anteontem, na rodovia Anhanguera, em Ribeirão
Preto (319 km de São Paulo).
O caminhão, de placas
DJQ-4376, de Marília, e o trator
haviam sido roubados na última
sexta, na cidade de São José do Rio
Preto (451 km de São Paulo).
A Polícia Militar informou que
conseguiu apreender os veículos
por meio de uma denúncia anônima. "Vasculhamos toda a área e
encontramos os caminhões", disse o policial militar que se identificou apenas por Garcia.
Garcia também informou que as
famílias que moram no acampamento sem-terra afirmaram que
não viram como os equipamento
foram estacionados no acampamento e negaram qualquer tipo de
ligação com o crime.
Segundo a polícia, o caminhão é
de propriedade particular e a carreta é da empresa Expresso Flecha
de Prata, de Campo Grande (MS).
O proprietário da empresa Expresso Flecha de Prata, Luiz Antonio Serraza, disse que somente este ano cinco carretas foram roubadas de sua empresa na região de
Ribeirão Preto.
A polícia investiga o envolvimento dos sem-terra no roubo e
receptação dos veículos, mas no
boletim de ocorrência registrado
na delegacia de Guatapará ninguém foi indiciado pelo roubo.
Cerca de 380 famílias ligadas à
Feraesp (Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais do Estado de São Paulo) estão alojadas no
acampamento. A federação diz
não acreditar que os sem-terra estejam envolvidos no crime.
De acordo com a Feraesp, a área
do horto florestal Guarani é de
propriedade da Fepasa (Ferrovia
Paulista S/A), mas está sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Fazenda.
A federação também informou
que a área foi desapropriada pelo
Ministério da Agricultura para a
reforma agrária em fevereiro passado.
Também segundo a entidade, o
Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não
teria pago a desapropriação para o
governo estadual.
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