São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 2000

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BRASIL QUE SAI DAS URNAS
Embalado pela conquista de várias prefeituras pelo Brasil nestas, eleições, petistas acenam com coalizão, mas não descartam candidatura própria à Presidência
PT admite candidato próprio em 2002; FHC pede humildade aos novos eleitos

Evelson de Freitas/Folha Imagem
O líder petista Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e a prefeita eleita de São Paulo, Marta Suplicy (à direita), comemoram a vitória do PT nas eleições municipais com petistas


Um dia após conquistar a vitória em 13 das 16 cidades em que disputaram o segundo turno, o Partido dos Trabalhadores (PT) já admite lançar candidatura própria à sucessão presidencial, em 2002. Os líderes petistas, cautelosos, afirmaram em São Paulo, onde se reuniram para comemorar a vitória de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo, que não é isso que a legenda deseja, pois pretendem negociar com outros partidos a partir de janeiro de 2001, mas insistem que têm força política, num recado as demais forças de oposição. Ontem, em Brasília, ao fazer um balanço das eleições municipais, o presidente Fernando Henrique admitiu que houve um grande avanço do PT nestas eleições, em algumas capitais e cidades grandes. FHC, porém, pediu humildade aos prefeitos eleitos e assegurou que o governo federal não vai discriminar as prefeituras administradas pela oposição a partir do ano que vem. Em Juiz de Fora, o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), e lideranças do PSB afirmaram que pretendem construir um projeto político comum, que inclui o lançamento de candidato próprio.



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