DA SUCURSAL DO RIO

O prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde, apontou o conflito interno entre o governador do Estado, Anthony Garotinho, e o PDT e o "PT triste com o governador" entre os fatores que impediram sua reeleição.
"O esvaziamento da campanha da Benedita (da Silva, vice-governadora e candidata do PT no primeiro turno) e os conflitos internos do PDT auxiliaram essa performance", disse.
O candidato derrotado garantiu que não se arrepende das declarações que fez contra o metrô da Pavuna -que liga o bairro suburbano à zona sul da cidade- nem de sua defesa da lei que voltou a permitir a construção de apart-hotéis, que lhe tirou votos na zona sul da cidade.
"Estou inaugurando um novo estilo político. Não sou político profissional, não sei defender o que acho errado. Sou um técnico, achei o metrô da Pavuna um erro e acho que a construção de apart-hotéis vai gerar empregos", declarou Conde.
O prefeito, que até então se dizia um técnico sem pretensões políticas, disse que vai concorrer nas eleições de 2002, embora não saiba a que cargo se candidatará.
"Vou continuar na vida pública. Daqui a dois anos temos eleições e estou à disposição do partido, da coligação e da população."
Arquiteto, o prefeito disse que recebeu telefonemas do presidente Fernando Henrique Cardoso, do presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães e de políticos fluminenses, pedindo que não "voltasse à prancheta".



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