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BALANÇO
Oposição só "manda" no AP
Número final indica redutos dos partidos
DA REDAÇÃO
Em apenas sete Estados o partido que elegeu o prefeito da capital
vai controlar ao mesmo tempo o
maior número de prefeituras.
Dos partidos aliados ao governo
federal, isso aconteceu com o
PSDB no Espírito Santo e em Mato Grosso, com o PMDB em Mato
Grosso do Sul e na Paraíba e com
o PFL na Bahia e em Tocantins.
Entre os partidos da oposição,
situação semelhante só ocorre
com o PSB no Amapá. O partido
detém atualmente o governo do
Estado, com João Capiberibe.
No caso dos governistas, o
PSDB é mais hegemônico no Mato Grosso, onde, além da capital,
detém 39% das prefeituras. Em
Cuiabá, o prefeito tucano Roberto
França é um dos que conseguiram se reeleger já no primeiro
turno, em 1º de outubro.
O PFL, por sua vez, obteve 40%
das prefeituras de Tocantins,
além de se manter na Prefeitura
de Palmas. Niomar Ruiz, que assume em janeiro, sucederá o colega de partido Manoel Odir Rocha.
Um dos resultados mais curiosos ocorre no Rio Grande do Sul.
Na capital, o PT conquistou a prefeitura pela quarta vez consecutiva, agora com a eleição de Tarso
Genro, que sucederá Raul Pont.
No entanto, o partido que possui
maior número de prefeitos eleitos
(35%) é o PPB, um notório rival.
O PT, que elegeu cinco candidatos e reelegeu o prefeito de Belém,
Edmilson Rodrigues, só conseguiu a maior parte das prefeituras
no Acre (32%). Na capital acreana, no entanto, o partido perdeu
para o PMDB, que elegeu Flaviano Melo já no primeiro turno.
O PDT, por sua vez, elegeu dois
prefeitos de capitais. Em Porto
Velho, onde não havia necessidade de segundo turno, o vencedor
foi Carlos Camurça. Já em São
Luís, a vitória de Jackson Lago em
1º de outubro dispensou uma segunda rodada de votação.
Essas duas capitais, porém, estão a quilômetros de distância do
principal reduto pedetista: o interior do Rio de Janeiro, onde 38%
dos prefeitos eleitos pertencem ao
partido de Leonel Brizola.
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