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Partidos travam disputa para liderar Legislativo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Consumada a vitória de Luiz
Inácio Lula da Silva, começou a
disputa para as presidências da
Câmara e do Senado. Com a
maior bancada de deputados
federais e prestes a reunir a
maior de senadores, o PMDB
diz que disputará os dois cargos. Mas a tendência é que se
contente em emplacar Renan
Calheiros (AL) por mais dois
anos no comando do Senado.
A oposição cogita lançar um
candidato contra Renan, nem
que seja para marcar posição.
O PFL reuniu nas urnas a
maior bancada, com 18 integrantes. Logo em seguida vem o
PMDB, com 17, mas esse cenário não deve se sustentar porque pelo menos três senadores
devem migrar para o PMDB.
Renan minimizou ontem a
disposição da oposição e disse
que é cedo para discutir o tema.
Na eleição de 2005, ele teve
apoio da oposição. A renovação
das Mesas da Câmara e do Senado será em 1º de fevereiro,
início da próxima legislatura.
Na Câmara, o PMDB, com 89
deputados eleitos, e o PT, com
83, serão as maiores bancadas
em 2007 e terão palavra decisiva na sucessão de Aldo Rebelo
(PC do B-SP), que só conseguirá se reeleger se receber novamente forte apoio do Planalto.
Embora as conversas estejam ainda em estágio inicial, é
certo que o PMDB "venderá"
caro o apoio a um nome que
não seja de um filiado seu, mesmo que Renan consiga se reeleger presidente do Senado.
O que PT e outras siglas governistas esperam é que o partido abra mão da disputa em
troca de uma fatia mais generosa do novo ministério.
"Não fiz nem farei nenhum
movimento para viabilizar o
meu nome", afirmou Geddel
Vieira Lima (BA), um dos cotados do PMDB para o posto.
Lula gosta de Aldo, mas sempre manifestou apreço por seu
ex-ministro Ciro Gomes (PSB).
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