da Reportagem Local

da Sucursal do Rio

da Agência Folha

O governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), disse ontem "não entender" o resultado negativo atribuído à sua administração por pesquisa Datafolha -que o colocou em último lugar em um ranking de dez governadores.
"Às vezes durmo pensando no que está errado para eu ter uma avaliação desse tipo e não consigo encontrar justificativa para isso", declarou Covas, que recebeu nota média de 4,3 dos entrevistados.
"Tenho idéia das áreas que estão ruins, mas não sei o que vou fazer. Do ponto de vista contábil, dá para conferir com qualquer governo anterior que a gente ganha fácil", disse.
"Não vou fazer coisa muito diferente do que estou fazendo agora até porque não há quem me diga que existam coisas que deveriam ter sido feitas e não foram", completou o governador.

Tasso
Primeiro colocado na pesquisa Datafolha com nota média de 7,7 para os entrevistados, Tasso Jereissati (PSDB), do Ceará, disse que o resultado aumenta suas responsabilidades no governo.
"Os dados servem de indicadores de que estamos no rumo certo, e sabemos que isso aumenta nossas responsabilidades diante dos desafios que temos pela frente", declarou o tucano -que, como Covas, é apontado como eventual candidato a presidente pelo PSDB em 2002.

Garotinho
O governador do Rio, Anthony Garotinho (PDT), considerou "ótimo" o resultado da pesquisa Datafolha divulgada anteontem. Segundo a pesquisa, Garotinho perdeu o primeiro lugar do ranking para Tasso.
"Primeiro ou segundo lugar para o primeiro ano de governo está bom. Ele (Jereissati) está no governo há 13 anos", afirmou.
Ele somou o atual mandato do governador cearense aos seus dois mandatos anteriores e aos quatro anos da gestão Ciro Gomes, na época também no PSDB.
"A Folha está me perseguindo", disse o governador. "Pega a Folha dos últimos 30 dias. É só bombardeio", afirmou, sem citar a que estava se referindo especificamente.

Borges, Amin e Olívio
O governador da Bahia, César Borges (PFL), disse ontem que seu terceiro lugar mostra que o Estado está no ""caminho certo".
Já Esperidião Amin (PPB-SC), disse que o quarto lugar obtido por ele "é um (bom) indicador", pois está mais bem colocado que a "vizinhança", referindo-se ao gaúcho Olívio Dutra (PT), penúltimo. O petista, com nota média de 4,4, disse que o levantamento "merece atenção e respeito".



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