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Furto de cocaína é maior escândalo da polícia
DA FOLHA CAMPINAS
O furto dos 340 quilos de cocaína do prédio do IML de Campinas é considerado o maior escândalo da Polícia Civil do Estado nos
últimos anos.
Desde o início das investigações, foi apontada a suspeita de
envolvimento de policiais no desaparecimento da droga.
A cocaína desapareceu no dia 31
de janeiro do ano passado. A droga estava guardada no prédio do
IML, que fica dentro do quadrilátero da cúpula da polícia.
A droga foi furtada quatro dias
depois de ser apreendida pela Polícia Militar de Indaiatuba (27 km
de Campinas).
A cocaína pertencia à traficante
Sônia Aparecida Rossi, a "Maria
do Pó", presa em abril passado
em Taubaté, no Vale do Paraíba.
Um ex-motorista da traficante é
considerado uma das testemunhas mais importantes da CPI do
Narcotráfico federal.
Com o codinome Rogério Gonçalves, ele acusou seis policiais de
Campinas de ter recebido R$ 500
mil para retirar a droga de dentro
do IML.
Os policiais teriam participado
também da apreensão da droga
feita dias antes em Indaiatuba.
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