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Região de Ribeirão tem 4 nomes no relatório
DA FOLHA RIBEIRÃO
A CPI do Narcotráfico pediu o
indiciamento, em seu relatório final, de pelo menos quatro pessoas
da região de Ribeirão Preto.
De acordo com a relação divulgada pela comissão, os suspeitos
são o empresário Paulo Eduardo
Grasseschi Panico, de Ribeirão
Preto, Ari Natalino da Silva, dono
da Petrofort, de São Carlos, José
da Silva, o José Protético, de Matão, e José Valdir Júnior, acusado
de envolvimento com o roubo de
cargas na região.
Panico teve indiciamento pedido por sonegação de impostos,
falsificação de quitação de tributos federais e fraude contra uma
instituição financeira (Banespa).
O empresário nega todos os crimes e diz que a acusação de falsificação está sendo feita contra um
homônimo do Estado do Mato
Grosso. Os responsáveis legais
por sua empresa, a EGP Fenix
Empreendimentos e Comércio
Internacional Ltda., também foram citados.
José da Silva não foi encontrado
para comentar o assunto.
O advogado do empresário Ari
Natalino da Silva, Clodoaldo Armando Nogara, 36, disse que as
acusações contra o seu cliente são
"levianas", pois se baseiam em
declarações de pessoas suspeitas.
Para o deputado federal Celso
Russomano (PPB), o empresário
Jaimes de Almeida Júnior, dono
do shopping Santa Úrsula, em Ribeirão, também deve ser investigado. O nome dele consta de outra relação, que não foi divulgada.
"O negócio dele é mais complexo, pois envolve também Santa
Catarina", disse o deputado.
Almeida Júnior disse considerar
leviana a atitude do deputado.
"Ele vai ser processado civil e criminalmente", disse.
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