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GREVES
Categoria volta ao trabalho se a prefeitura aceitar a redução da jornada semanal de trabalho de 40 para 33 horas
Servidores propõem redução de jornada
CRISTINA CAMARGO
DA FOLHA CAMPINAS
Os servidores públicos municipais decidiram ontem propor à
Prefeitura de Campinas a assinatura de um acordo para acabar
com a greve de duas semanas que
paralisa 70% da categoria, segundo o Sindicato dos Trabalhadores
no Serviço Público Municipal.
De acordo com o proposta, a
prefeitura se comprometeria a reduzir a jornada de trabalho de 40
para 33 horas semanais.
Em troca, os servidores voltariam ao trabalho e receberiam
reajuste de 10,1%, além de outros
benefícios propostos pela administração municipal.
A comissão de negociação da
prefeitura vai responder na segunda-feira se aceita ou não a
proposta dos servidores.
Anteontem, o prefeito Chico
Amaral (PPB) propôs avaliar a redução da jornada de trabalho na
segunda-feira, desde que os servidores voltassem imediatamente
ao trabalho.
A alegação foi que a prefeitura
não confiava na decisão dos servidores de acabar com a greve.
Por isso, os grevistas resolveram
sugerir a assinatura de um protocolo mútuo.
A negociação é intermediada
pelo presidente da Câmara, Tadeu Marcos (PMDB).
Caso o acordo seja feito, os servidores vão receber 10,1% de reajuste salarial, garantia de remuneração mínima de R$ 570, auxílio-refeição de R$ 150 (hoje é R$ 130)
e formação de comissão de acompanhamento financeiro.
Os servidores reivindicam também um complemento salarial de
R$ 68.
Unicamp
O Instituto de Economia da
Unicamp (Universidade Estadual
de Campinas) deve normalizar as
atividades na próxima terça-feira.
Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, a maioria
dos professores voltou ao trabalho nos institutos de economia,
geociências, química, computação e educação física.
Segundo nota divulgada pela
reitoria da universidade, 80% das
atividades de graduação voltaram
ao normal.
A Unicamp está convocando os
alunos para retornarem às suas
unidades, sob pena de perderem
as aulas que estão em curso.
Segundo o STU (Sindicato dos
Trabalhadores da Unicamp), a
volta da unidade de economia
baixa a adesão de 90% para 85%
dos 8.400 funcionários.
Para a Adunicamp (Associação
de Docentes da Unicamp) a adesão é de 80% dos 1.900 professores.
Também estão em greve em
Campinas os professores da rede
estadual e os funcionários do
INSS.
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