da Folha Campinas

O juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, procurado ontem à tarde pela Folha, não foi localizado. Uma secretária do Fórum informou que o juiz estava em audiência.
A única vez que o juiz apresentou sua versão à Folha, em 3 de abril do ano passado, ele negou as acusações de que praticaria o envio irregular de crianças para o exterior.
O juiz foi transferido no início deste ano para a 18ª Vara Cível de São Paulo devido às investigações da Corregedoria do Tribunal de Justiça.
Para autorizar a ida de Evelyn a Alemanha, o então juiz da Infância e da Juventude de Jundiaí alegou ao TJ que se baseou em uma informação equivocada do próprio tribunal.
Um juiz assessor da presidência do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo teria informado que a sentença de Jundiaí tinha sido confirmada, mas ela teria sido derrubada.
Apesar da alegação dessa suposta falha na comunicação, Ferreira teria se "apressado" em autorizar a adoção, pois o ideal seria aguardar a publicação da decisão do tribunal no "Diário Oficial" do Estado.



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