Campinas, Domingo, 11 de Fevereiro de 2001

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Bebida tem menor teor alcoólico

DA FOLHA CAMPINAS

Para voltar a ser comercializado no Brasil, o absinto teve que se adequar às normas do Ministério da Agricultura, que permite graduação alcoólica máxima de 54 graus.
Em Portugal e na República Tcheca, onde sua venda já havia sido liberada anteriormente, a adequação foi apenas em relação à concentração do princípio ativo da tuiona.
Os índices que chegavam a 200 ppm foram reduzidos para 10 ppm. No entanto o teor alcoólico foi mantido em 75%.
No Brasil, além da redução da concentração da tuiona, o teor alcoólico teve de ser reduzido.
Mesmo com a redução de seu teor alcoólico ele continua sendo alto em relação à outras bebidas -o vinho, por exemplo, tem 17,5%.
As garrafas importadas são da empresa portuguesa Neto da Costa.
A empresa portuguesa aceitou fazer um absinto com o teor alcoólico permitido pela lei brasileira.
O Ministério da Agricultura chegou a suspender a importação e a comercialização do absinto no país por um mês em novembro do ano passado.
Existia a suspeita de que parte dos produtos importados tivesse a graduação alcóolica acima do permitido.


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