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Corinthians está desgastado
da Reportagem Local
O Corinthians entra em campo
hoje desgastado pela crise provocada pelo meia-atacante Marcelinho, após ameaça de abandonar o
clube, como fez Rincón, para
pressionar a diretoria a aumentar
o seu salário.
A irritação tomou conta do técnico Oswaldo de Oliveira, que
usou parte do treino de ontem, no
Parque São Jorge, para uma conversa áspera com o jogador.
Logo depois, ao deixar o campo,
Marcelinho mudou seu discurso e
passou a negar que estivesse reivindicando aumento salarial. Mas
caiu em contradição.
"Não estou pedindo aumento.
Meu procurador (Bernardo, ex-volante) está discutindo apenas
os meus direitos. O clube prometeu renovar meu contrato por
mais três ou quatro anos depois
de adquirir o meu passe", disse.
Indagado pela Folha se a reforma do contrato não implicaria
automaticamente em aumento de
salário, respondeu: ""na prorrogação, é natural que haja aumento".
O atual contrato do meia-atacante vai até 26 de janeiro de 2001.
"Estou nervoso com essa coisa
repetida aqui no Corinthians.
Não pára mais. É problema de
Carnaval, é o contrato do Marcelinho, e tudo cai em mim. Depois
vocês (da imprensa) vão dizer
que isso está acontecendo porque
eu não tenho comando", disse
Oliveira, que normalmente tem
temperamento calmo.
Segundo ele, esses problemas
extracampo acabam influenciando o desempenho da equipe.
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