Campinas, Sexta-feira, 11 de Agosto de 2000


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FUTEBOL
Clube de Campinas comemora cem anos hoje e, com R$ 12 milhões em caixa, esnoba pequenos patrocinadores
Centenária, Ponte busca nova imagem

LUCIANO CALAFIORI
DA FOLHA CAMPINAS
DIOGO PINHEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

Com pelo menos R$ 12 milhões em caixa levantados com a venda de jogadores, livre das dívidas trabalhistas de R$ 7 milhões e de volta à elite do futebol nacional, a centenária Ponte Preta busca nova imagem dentro e fora de campo.
O clube completa cem anos hoje e também quer acabar com a imagem de vice-campeão, deixada principalmente após a derrota para o Corinthians no Campeonato Paulista de 77.
O time também ficou com a segunda colocação no Paulista em 79 e 81. Em 97, a Ponte foi vice no Campeonato Brasileiro da segunda divisão. Em 89 e 99, o vice-campeonato foi no Paulista da segunda divisão.
Para buscar um título importante a médio prazo, a diretoria dispensou o técnico Estevam Soares. Para o cargo dele, foi contratado Nelsinho Baptista, ex-Corinthians, São Paulo e Palmeiras.
A explicação para a troca de treinadores foi a falta de "experiência" de Estevam.
Segundo o vice-presidente da Ponte, Marco Eberlin, um título faz parte dos planos da equipe.
"Isso não quer dizer que o Nelsinho está com a corda no pescoço", disse o dirigente sobre o objetivo de levantar uma taça.

Romantismo
O projeto da nova Ponte Preta passa por uma volta ao passado. Ao contrário dos grandes clubes, o time investe pesado nas categorias de base. A intenção é revelar jogadores e vendê-los, como o clube fazia nos anos 60 e 70.
Dos 36 jogadores do atual elenco, 27 pertencem ao clube. A fórmula deu certo e o time agora "esnoba" patrocinadores.

Reforma
Se, no campo, a Ponte volta aos tempos do futebol romântico, fora dele o clube investe em modernização. A proposta é remodelar o estádio Moisés Lucarelli no estilo dos campos de Curitiba-PR.
O estádio Couto Pereira está sendo visitado para inspirar as reformas no Moisés Lucarelli.
O "Majestoso" tem capacidade para 28 mil torcedores, mas, nos jogos, só 23 mil lugares são liberados por medida de segurança a pedido da Polícia Militar.
As reformas no estádio podem até aumentar a capacidade, mas o projeto não foi concluído. Um novo anel pode ser construído, segundo a diretoria da Ponte.


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