Campinas, Sexta, 13 de agosto de 1999

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Secretaria pede mais informações

free-lance para a Folha Campinas

A Secretaria da Saúde de Campinas está orientando os médicos da região a informar sobre qualquer tipo de paralisia infantil ao serviço público de saúde.
Segundo a médica da Secretaria da Saúde Naoko Silveira, a maioria dos casos não é informada ao serviço.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que seja investigada, anualmente, uma suspeita entre cada 100 mil habitantes. No caso de Campinas, a média ideal é de nove a dez casos notificados por ano.
"Isso não vem acontecendo. É necessário que os profissionais de saúde investiguem mais as paralisias flácidas."
Além da poliomielite, a paralisia infantil pode se manifestar pela síndrome de Guillain-Barré e da meningorradiculite.
Dois dos casos notificados neste ano em Campinas foram confirmados como Guillain-Barré. Um deles foi diagnosticado como meningorradiculite e o último caso ainda está sob investigação.
A Secretaria da Saúde informou que, apesar de a poliomielite ser uma doença erradicada no Brasil, ainda são notificados casos em vários outros países.
"Portanto, o vírus continua circulando. Existe o risco da contaminação e é imprescindível que as crianças sejam imunizadas", disse Silveira.



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