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Secretaria pede mais informações
free-lance para a Folha Campinas
A Secretaria da Saúde de
Campinas está orientando os
médicos da região a informar
sobre qualquer tipo de paralisia infantil ao serviço público
de saúde.
Segundo a médica da Secretaria da Saúde Naoko Silveira, a
maioria dos casos não é informada ao serviço.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que
seja investigada, anualmente,
uma suspeita entre cada 100
mil habitantes. No caso de
Campinas, a média ideal é de
nove a dez casos notificados
por ano.
"Isso não vem acontecendo.
É necessário que os profissionais de saúde investiguem mais
as paralisias flácidas."
Além da poliomielite, a paralisia infantil pode se manifestar
pela síndrome de Guillain-Barré e da meningorradiculite.
Dois dos casos notificados
neste ano em Campinas foram
confirmados como Guillain-Barré. Um deles foi diagnosticado como meningorradiculite
e o último caso ainda está sob
investigação.
A Secretaria da Saúde informou que, apesar de a poliomielite ser uma doença erradicada
no Brasil, ainda são notificados
casos em vários outros países.
"Portanto, o vírus continua
circulando. Existe o risco da
contaminação e é imprescindível que as crianças sejam imunizadas", disse Silveira.
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