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Para Acic, mercado informal tem
"peso negativo" para a economia
DA FOLHA CAMPINAS
Para o economista da Acic (Associação Comercial e Industrial
de Campinas), Laerte Martins, o
comércio de ambulantes de Campinas retira recursos do mercado
formal.
"A informalidade tem um peso
negativo para a economia campineira porque tira dinheiro do
mercado", disse Martins.
O consumidor que poderia estar gastando nas lojas da cidade,
acaba fazendo parte das compras
no mercado informal, segundo o
economista.
Na visão de Martins, além de diminuir a circulação da moeda no
mercado formal, o volume movimentado na informalidade não
sofre tributação.
De acordo com estimativas da
Acic, o mercado informal -dos
camelôs aos bazares- movimenta R$ 8 milhões por mês em Campinas.
"É um dinheiro que poderia estar gerando receita para o município, e não está", afirmou.
Para ele, quem perde com a falta
de tributação é a própria sociedade, que não pode ver seu dinheiro
revertendo em melhorias para a
cidade.
Martins disse ainda que o comércio informal em Campinas
precisa ser melhor definido. Uma
das saídas seria a criação de áreas
específicas para que os camelôs
pudessem atuar.
A proposta de descentralização
dos ambulantes deve compor a
pauta de elaboração das políticas
públicas no setor. "O centro não
suporta mais camelôs. As ruas já
estão cheias de ambulantes", disse
o diretor da Setec, Paulo Daniel
Silva.
Segundo Silva, o número só não
é maior porque existe uma fiscalização rigorosa.
Além dos informais fixos, a Setec também enfrenta o problema
dos carrioleiros, que devem receber o mesmo tratamento dos ambulantes.
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