DA FOLHA CAMPINAS

A Setec arrecada R$ 1,05 milhão por ano com a taxa paga pelos camelôs pela utilização do solo público de Campinas.
O valor arrecadado corresponde a 15% do orçamento anual da Setec, estimado em R$ 7 milhões.
Para o presidente da Setec, Paulo Daniel Silva, o percentual é significativo na geração de receita da autarquia municipal.
Segundo ele, o valor da taxa varia de acordo com a localização e o espaço ocupado pelas barracas. Ele não divulgou os valores.
Para Silva, a arrecadação poderia ser maior. Segundo ele, a Setec enfrenta uma inadimplência de 20%.
"Estamos estudando uma forma de negociar com os ambulantes e reduzir a inadimplência", afirmou o presidente da autarquia.
A receita funerária e os serviços de manutenção, entre outros, compõem os 85% restantes.
"Com uma dívida de R$ 1 milhão, estaríamos quebrados não fosse a taxa paga pelos trabalhadores do comércio ambulante", disse Silva.
De acordo com o presidente da autarquia, um quarto da dívida herdada pelo administração petista é com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O valor devido à previdência é R$ 250 mil.


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