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SISTEMA CARCERÁRIO
Unidade deve abrigar 250 presos
Campinas recebe cadeia-modelo
GUSTAVO PORTO
da Folha Campinas
Campinas deve receber, até o
segundo semestre do próximo
ano, uma cadeia-modelo para
abrigar até 250 presos provisórios
(que ainda não tenham sido julgados). O projeto será feito por
meio de uma parceria firmada
ontem entre governo do Estado e
prefeitura.
O início da construção da cadeia deve ocorrer ainda neste ano
e depende apenas da compra ou
desapropriação pela prefeitura de
um terreno no bairro Boa Vista,
ao lado do Complexo Penitenciário de Hortolândia.
Será destinado R$ 1,2 milhão
para a obra. O local foi definido
ontem em uma reunião entre o
deputado estadual Carlos Sampaio (PSDB), o prefeito Francisco
Amaral (PPB) e representantes de
11 entidades civis.
Construção
O objetivo da construção da cadeia é tentar resolver a superlotação nos três distritos policiais da
cidade que possuem celas (4º, 2º e
5º), que recebem 400 presos a
mais do que a capacidade total, de
96 detentos.
"Um acordo entre as secretarias
da Segurança Pública e dos Assuntos Penitenciários vai garantir
que, a partir do próximo mês, os
150 presos restantes sejam levados para o Presídio do São Bernardo", disse Sampaio.
O presídio chegou a receber
presos provisórios até 97 quando
ainda funcionava como cadeia,
mas uma determinação do governo do Estado proibiu que eles fossem levados para o local.
As 150 vagas destinadas aos presos provisórios serão abertas com
a transferência de condenados
para outras cadeias do governo
estadual.
Modelo
A nova cadeia será diferente das
existentes, porque vai contar com
um refeitório, cozinha industrial e
banheiros fora das celas, além de
oficinas de recuperação dos presos.
"Os banheiros isolados das celas
proporcionam uma melhor qualidade de higiene dos presos",
afirmou o deputado.
O prefeito de Campinas, como
faz há oito dias, se negou a falar
com a reportagem da Folha ontem.
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