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Alckmin não visita área contaminada
DA FOLHA CAMPINAS
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), evitou falar sobre o
caso Shell em Paulínia. Ele
esteve anteontem na cidade
para participar de um encontro de evangélicos.
O 36º Conamad (Congresso Nacional das Assembléias
de Deus) reuniu 70 mil pessoas no Parque 500 Anos.
Segundo Alckmin, a contaminação da área está sendo acompanhada pelo Estado por meio da Cetesb
(Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental)
e do Ministério Público.
"Essa é uma questão antiga, que vem desde a década
de 90, e de inteira responsabilidade do setor privado, no
caso, a Shell", disse Alckmin.
Para o governador, a Cetesb tem cumprido o seu papel, fiscalizando, monitorando e acompanhando o
caso. Ele disse que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente já tomou medidas,
como a remoção de terras,
para monitorar a área.
Católico, Alckmin ficou
aproximadamente três horas na cidade, mas não passou pelo Recanto dos Pássaros, onde moram as 200 pessoas supostamente contaminadas por compostos organoclorados (usados para fazer pesticidas).
O governador negou estar
em campanha para as eleições de 2002.
"Vim aqui para agradecer
a homenagem muita justa
que os evangélicos fizeram
ao nosso saudoso governador Mário Covas (morto em
março deste ano)", disse.
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