da Reportagem Local

A dívida ativa do município cresceu 81,7% em menos de 18 meses, saltando dos R$ 230 milhões registrados em dezembro de 96 para R$ 418 milhões neste mês.
A dívida ativa corresponde aos impostos não pagos pelos contribuintes à prefeitura.
Segundo o diretor municipal de cobrança e controle de arrecadação, Jerônimo Nazário Júnior, 42, cerca de 35% das dívidas estão sendo cobradas de forma amigável e as 65% restantes foram encaminhadas à Justiça.
"Se todos pagassem, talvez a situação da prefeitura não estivesse tão difícil. O duro é que a vida do campineiro também não está fácil", disse o diretor.
Segundo ele, 54% da dívida é referente ao ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) e 34% corresponde à inadimplência de IPTU. Segundo Nazário Júnior, algumas dívidas vêm sendo roladas há dez anos.
Em 1997, a inadimplência do IPTU foi de 43%, o que equivale a R$ 64,7 milhões. Neste ano, a expectativa, segundo ele, é que a dívida seja de aproximadamente 20%.
"Esperamos que, com a anistia fiscal, os contribuintes tenham mais facilidade para quitar os débitos", disse.



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