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Garotos podem ter trabalhistas
da Reportagem Local
O procurador-regional do Trabalho Ricardo Tadeu Marques da
Fonseca retoma amanhã o processo que determina que a Associação
Para a Educação do Homem de
Amanhã (Guardinha), de Campinas, conceda aos 1.500 guardinhas
da instituição direitos trabalhistas
previstos na legislação.
"Não há porque deixar de pagar
direitos trabalhistas. A Guardinha
é isenta de contribuição previdenciária, o que reduz em 20% seus
encargos. É economicamente viável", disse Fonseca.
O presidente da Guardinha, Datis Alves de Almeida, disse ontem
que os guardinhas não podem ter
vínculo trabalhista, pois fazem
uma atividade "educativa".
Fonseca disse que os guardinhas
trabalham normalmente e não
aprendem nada.
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