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NEGOCIAÇÃO
Metalúrgica propõe banco de horas em Campinas
free-lance para a Folha Campinas
Nove metalúrgicas de Campinas tentam negociar com o sindicato da categoria o acordo
sobre a implantação do banco
de horas. Assembléias com os
trabalhadores envolvidos serão
iniciadas na próxima segunda-feira.
O vice-presidente da CUT
(Central Única dos Trabalhadores) e diretor do Sindicato
dos Metalúrgicos de Campinas
e Região, Emanoel Melato, disse ser contra todos os acordos
de banco de horas, suspensão
de contrato e contrato temporário de trabalho.
Segundo ele, a proposta de
discussão do banco de horas é
antiga em Campinas. As nove
metalúrgicas, que envolvem
cerca de 11 mil trabalhadores,
estão propondo a implantação
do banco de horas.
Melato disse que, por orientação da Procuradoria de Justiça de Campinas, fará reunião
com os metalúrgicos, a partir
do próximo dia 26. "Mas orientaremos os trabalhadores a não
aceitarem essa perda de benefícios conquistados há anos",
disse.
O sindicalista disse também
que as propostas sobre o banco
de horas das nove metalúrgicas
não impediria 2.700 dispensas.
"Os empresários não dão garantia de emprego a 100% dos
funcionários", afirmou.
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