Campinas, Quarta, 20 de janeiro de 1999

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NEGOCIAÇÃO
Metalúrgica propõe banco de horas em Campinas

free-lance para a Folha Campinas

Nove metalúrgicas de Campinas tentam negociar com o sindicato da categoria o acordo sobre a implantação do banco de horas. Assembléias com os trabalhadores envolvidos serão iniciadas na próxima segunda-feira.
O vice-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, Emanoel Melato, disse ser contra todos os acordos de banco de horas, suspensão de contrato e contrato temporário de trabalho.
Segundo ele, a proposta de discussão do banco de horas é antiga em Campinas. As nove metalúrgicas, que envolvem cerca de 11 mil trabalhadores, estão propondo a implantação do banco de horas.
Melato disse que, por orientação da Procuradoria de Justiça de Campinas, fará reunião com os metalúrgicos, a partir do próximo dia 26. "Mas orientaremos os trabalhadores a não aceitarem essa perda de benefícios conquistados há anos", disse.
O sindicalista disse também que as propostas sobre o banco de horas das nove metalúrgicas não impediria 2.700 dispensas. "Os empresários não dão garantia de emprego a 100% dos funcionários", afirmou.



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