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DIREITOS HUMANOS 3
Subseção de Jundiaí reclama de ingerência da OAB campineira, presidida pelo advogado do juiz
Adoções causam divergência na OAB
da Folha Campinas
Um pedido de desculpas do presidente da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em
Campinas, Aderbal da Cunha Bergo, ao juiz Luiz Beethoven Giffoni
Ferreira, em nome da entidade em
Campinas, está sendo contestado
pela subseção da entidade em Jundiaí.
O pedido de Bergo, que é advogado de Ferreira, foi pela "execração e sensacionalismo" com que as
denúncias contra o juiz estão sendo feitas".
O pedido de desculpas em nome
da OAB Campinas gerou reação
também na OAB de São Paulo, que
apóia o advogado Marco Antônio
Colagrossi, autor das denúncias, e
as investigações realizadas pela
CPI sobre os procedimentos do ex-juiz de Jundiaí.
"Meu pedido de desculpas como
presidente da OAB de Campinas
foi em relação à maneira como o
doutor Beethoven está sendo tratado com denúncias sem provas e
sensacionalistas. Ele está sendo
execrado e é neste sentido que peço desculpas ao juiz", disse o advogado (leia texto nesta página).
No entanto, o presidente da OAB
de Jundiaí, Gustavo Leopoldo Caserta Maryssael de Campos, enviou um ofício na semana passada
para a subseção de Campinas dizendo não aceitar qualquer ingerência da OAB campineira em Jundiaí.
"Não aceito qualquer tipo de interferência em problemas da subseção de Jundiaí", disse.
Segundo ele, "se havia alguma
dúvida sobre as irregularidades
nos procedimentos do juiz, agora,
com os depoimentos dados à CPI,
não restam mais dúvidas."
"De fato o juiz agiu de forma arbitrária e ilegal. A OAB de Jundiaí
apóia as investigações contra o
doutor Beethoven", afirmou Campos.
A OAB de São Paulo também reforçou o apoio ao movimento das
"Mães da Praça do Fórum", tanto
que um processo da ordem já colheu depoimento de diversas mães
e está em andamento na Comissão
de Direitos Humanos, que busca
informações e provas que envolveriam o juiz.
O advogado José Nuzi Neto,
membro da Comissão de Direitos
Humanos da OAB de São Paulo
disse que apóia o movimento. "É
preciso que essas denúncias contra o juiz sejam apuradas", disse
Nuzi Neto.
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