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Usuário reclama de preços
free-lance para a Folha Campinas
O representante comercial Augustinho de Oliveira, que mora em
São Paulo, tem de pagar pedágio
em oito pontos quando vai a São
José do Rio Preto, onde trabalha, e
em nove, quando retorna à capital.
Ele disse que gasta mais em pedágios do que com combustível.
"Meu carro não gasta mais que R$
40 cada vez que vou para lá. Sai
mais barato do que o gasto com
pedágio", afirmou.
Segundo ele, quando viaja a Rio
Preto, ele gasta cerca de R$ 35 só
com o pagamento das tarifas. "É
um assalto a mão armada", disse.
Apesar de não concordar com os
valores, Oliveira disse que a qualidade das rodovias que usa melhorou depois de terem sido concedidas à iniciativa privada.
"Eu só queria que o governo cortasse um pouco dos impostos que
me faz pagar, já que a gente está
sustentando as empresas que cuidam das estradas", disse o motorista, que, na semana passada, fazia o percurso novamente.
O técnico em eletrônica Odair de
Bárbara, que mora em Paulínia,
também afirmou que as rodovias
melhoraram.
"As pistas estão melhores, mas o
preço dos pedágios está meio "salgado'. Se o governo pelo menos garantisse que não vai mais aumentar os postos de pedágios que tem,
nem os preços, acho que já estaria
bom", disse.
Ele reduziu o número de viagens
neste ano para cidades próximas a
Paulínia, como Americana, devido
à implantação do pedágio em Nova Odessa.
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