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Americana foi a única pessoa atingida por lixo espacial até hoje

DE SÃO PAULO

Embora a quantidade de lixo espacial não pare de crescer, até hoje os objetos não mataram ninguém. Acredita-se que a única pessoa atingida por lixo espacial tenha sido a americana Lottie Williams, em 1997. Ela não se feriu.

Em entrevista a uma emissora de televisão, ela contou que estava caminhando no Estado de Oklahoma quando viu um objeto incandescente no céu.

Algum tempo depois, ela sentiu uma espécie de tapa no ombro. Ao olhar para trás, Williams viu só um pedaço de metal retorcido no chão.

Ela levou o material à biblioteca da cidade. Foi então que entrou em cena um grupo de estudiosos de astronomia, que logo percebeu a conexão entre os incidentes. O pedaço de metal e o objeto que rasgou o céu eram parte de um foguete Delta da Nasa.

Episódios como esse são raros. A Terra tem um tipo de escudo protetor. Ao voltar ao planeta, os detritos enfrentam um atrito fortíssimo, além de temperaturas altas, o que faz com que boa parte do lixo seja destruída.

Além disso, mais de 70% da superfície da Terra é coberta de água, e a maior parte do que consegue resistir à reentrada acaba nos oceanos. Mesmo em terra firme, há largas extensões onde quase não há ninguém, como o deserto do Atacama.

A chance de alguém ser atingido é de 1 em 3.200. O risco de que um objeto caia em uma pessoa específica, como você, é de 1 em trilhões. É mais fácil ser atingido por um raio.

(GM)

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