DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de uma centena de engenheiros envolvidos no programa espacial brasileiro se reuniram na noite de anteontem, em São José dos Campos, para fundar uma sociedade científica aberta voltada para o setor aeroespacial, com o objetivo de guiá-lo e ajudá-lo a progredir no país.
A AAB (Associação Aeroespacial Brasileira), recém-criada por membros do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), pretende formar grupos de estudo para gerar propostas para a continuidade do programa espacial, abalado pelo acidente com o VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites), que explodiu e matou 21 pessoas em agosto do ano passado, no Centro de Lançamento de Alcântara, Maranhão.
"Uma das primeiras ações será a criação de comissões de estudo que façam análises e propostas para o aprimoramento do programa espacial", diz Petrônio Noronha de Souza, engenheiro do Inpe e presidente eleito da AAB.
A criação da instituição foi a estratégia que os engenheiros envolvidos no programa encontraram para ter voz ativa nas discussões sobre os rumos dos projetos, conduzidos no país sob o comando dos ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia.
Além de oferecer sugestões e alternativas para o encaminhamento do programa, a AAB também se propõe a ser um veículo de divulgação e promoção da ciência e da tecnologia aeroespaciais.
Mais informações sobre as atividades da instituição podem ser encontradas num website provisório, em http://geocities.yahoo.com.br/sectaorg. (SN)


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