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EUA estudam
vigilância de
geneterapia
SHERYL GAY STOLBERG
do "The New York Times"
Funcionários dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH,
em inglês) disseram anteontem
que a fiscalização das reações adversas de pacientes durante terapias genéticas é falha e precisa ser
reexaminada.
A terapia genética, desenvolvida há cerca de dez anos, procura
inserir em células humanas trechos de material genético que poderiam corrigir algumas doenças
hereditárias.
Os NIH deverão traçar um plano para assegurar que os cientistas reportem quaisquer efeitos colaterais nocivos do tratamento.
"Recebemos apenas poucos relatórios de ocorrências adversas.
Isso é um sinal de que informações estão sendo sonegadas", informou Ruth Kirschstein, uma
das diretoras dos NIH.
A declaração surge às vésperas
de uma investigação do Congresso norte-americano sobre as falhas da supervisão do governo sobre as terapias genéticas e a morte
do paciente Jesse Gelsinger, em
1998, que participava de testes
com a terapia na Universidade da
Pensilvânia.
Em uma troca de cartas com
Henry Waxman, deputado da Califórnia, funcionários dos NIH
disseram que, de 691 efeitos colaterais sérios de pacientes de um tipo de terapia genética, apenas 39
foram informados imediatamente. "É uma taxa de 95% de omissão", disse Waxman.
Outras ocorrências de efeitos
colaterais foram reportadas apenas após a morte Gelsinger.
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