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Genoma ajuda
historiadores
do "The New York Times"
O genoma humano está se revelando um rico arquivo para historiadores, pois seu alcance começa
nos dias atuais e vai até o início da
existência humana.
Investigadores do "arquivo de
DNA" encontraram recentemente evidências de uma migração
humana pré-histórica da Ásia ocidental para a América do Norte e
identificaram as pessoas que estão mais próximas da primeira
população humana a existir.
Usada em tempos mais recentes, a precisão chega ao ponto de
sugerir que Thomas Jefferson, ex-presidente dos EUA, deixou descendentes com sua escrava Sally
Hemings, suposição desconsiderada por alguns historiadores.
Ao contrário dos testes de DNA
usados comumente hoje em dia
para determinação de paternidade -exames desenvolvidos para
identificar indivíduos-, a análise
de DNA que busca determinar genealogias distantes no passado
tem seu foco em linhagens, não
em indivíduos.
A partir de padrões nos dados
do DNA, os biólogos podem muitas vezes estimar o tamanho de
antigas populações e até as datas
aproximadas que marcaram a separação de grupos humanos.
No entanto, os resultados dos
estudos feitos com DNA mitocondrial estão longe de ser considerados definitivos. Uma pesquisa realizada por dois cientistas do
Reino Unido, publicada pela
"Science" em dezembro, questiona a premissa básica de todas as
pesquisas com DNA mitocondrial, que assumem que o DNA
das mitocôndrias seja proveniente apenas da mãe.
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