São Paulo, quarta-feira, 03 de maio de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Genoma ajuda historiadores

do "The New York Times"

O genoma humano está se revelando um rico arquivo para historiadores, pois seu alcance começa nos dias atuais e vai até o início da existência humana.
Investigadores do "arquivo de DNA" encontraram recentemente evidências de uma migração humana pré-histórica da Ásia ocidental para a América do Norte e identificaram as pessoas que estão mais próximas da primeira população humana a existir.
Usada em tempos mais recentes, a precisão chega ao ponto de sugerir que Thomas Jefferson, ex-presidente dos EUA, deixou descendentes com sua escrava Sally Hemings, suposição desconsiderada por alguns historiadores.
Ao contrário dos testes de DNA usados comumente hoje em dia para determinação de paternidade -exames desenvolvidos para identificar indivíduos-, a análise de DNA que busca determinar genealogias distantes no passado tem seu foco em linhagens, não em indivíduos.
A partir de padrões nos dados do DNA, os biólogos podem muitas vezes estimar o tamanho de antigas populações e até as datas aproximadas que marcaram a separação de grupos humanos.
No entanto, os resultados dos estudos feitos com DNA mitocondrial estão longe de ser considerados definitivos. Uma pesquisa realizada por dois cientistas do Reino Unido, publicada pela "Science" em dezembro, questiona a premissa básica de todas as pesquisas com DNA mitocondrial, que assumem que o DNA das mitocôndrias seja proveniente apenas da mãe.


Texto Anterior: Genética: DNA ajuda a revelar as raízes humanas
Próximo Texto: Medicina: ene ligado ao câncer de mama controla duas funções na célula
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.