São Paulo, terça-feira, 03 de outubro de 2000

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ESPAÇO
Orçamento passa de R$ 62 milhões para R$ 128 milhões, afirma o MCT
Verbas brasileiras dobram em 2001 SALVADOR NOGUEIRA
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O Brasil vai duplicar seus investimentos públicos no setor espacial em 2001. A informação partiu do ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, após a abertura do 51º Congresso Internacional de Astronáutica, no Rio.
O orçamento previsto para o ano que vem será de R$ 128 milhões, contra os R$ 62 milhões investidos em 2000. O aumento, segundo o ministro, só foi possível graças à criação dos fundos setoriais: "Estamos criando uma nova forma de administrar a política de ciência e tecnologia", disse.
O projeto com mais verbas no setor (R$ 48 milhões) será o da Estação Espacial Internacional. Em seguida vêm as pesquisas com satélites (R$ 30 milhões) e o desenvolvimento do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deve ser lançado pela terceira vez no início de 2001, com um investimento previsto de R$ 20 milhões. Os outros dois lançamentos do foguete brasileiro foram malsucedidos.
Mais R$ 18 milhões serão investidos na base de lançamento de Alcântara (MA). Para os anos seguintes, a tendência é de crescimento. O plano plurianual (PPA) aponta R$ 138 milhões para 2002 e R$ 139 milhões para 2003.
O ministro elogiou a entrada de empresas do setor privado na área de comercialização de serviços espaciais no Brasil. "O governo deve pesquisar e desenvolver. O papel de vender cabe à indústria."
A declaração combina bem com a criação, há cerca de dois meses, da Espacial S/A, uma empresa composta por outras dez companhias. Todas elas estão ligadas, de uma forma ou outra, à comercialização de tecnologia espacial.
O congresso, que acontece pela primeira vez no país, é o mais importante da área espacial. Ele é organizado pela IAF (Federação Internacional de Astronáutica).


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