São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2011

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Giro sincronizado faz hemisfério ficar 'invisível'

DE SÃO PAULO

A interação gravitacional peculiar entre a Lua e a Terra é a responsável por impedir que os terráqueos consigam ver as cicatrizes da possível trombada entre satélites.
É que elas estão no chamado lado distante da Lua, cuja superfície quase nunca é visível da Terra (na verdade, pequenas irregularidades na interação entre os corpos celestes fazem com que, no fim das contas, pouco menos de 10% desse "lado oculto" ainda seja visível daqui).
Ocorre que a Lua leva o mesmo tempo para completar uma órbita ao redor do nosso planeta e para girar em torno de si mesma (28 dias). Com isso, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra.
O fenômeno é comum em outros satélites naturais Sistema Solar afora.
A humanidade só conseguiu as primeiras imagens do lado distante da Lua graças à corrida espacial. Naves russas não tripuladas fizeram as primeiras fotos da área a partir do fim dos anos 1950, e os astronautas americanos da Apollo 8 tiveram o privilégio de observar a região em 1968, quando a orbitaram.
A interação Terra-Lua também faz com que, a taxas muito lentas, o planeta gire mais rápido e o satélite se distancie.


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