São Paulo, quinta-feira, 06 de outubro de 2011

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Arte islâmica já trazia padrões dos quasicristais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ano de 2011 é celebrado como o Ano Internacional da Química, e o Prêmio Nobel em Química dado a um físico coroa o aspecto interdisciplinar da área.
A descoberta dos quasicristais, por exemplo, tem relações com a física, com a engenharia de materiais, com a matemática e até com as artes não figurativas, sem falar na própria química, é claro. O padrão não repetitivo presente nos quasicristais tem raízes matemáticas antigas. A razão das distâncias entre os átomos nesses materiais está sempre relacionada à proporção áurea, descrita pelo matemático Fibonacci no século 13 e conhecida já na Antiguidade.
Na década de 1970, Roger Penrose usou a proporção áurea para produzir mosaicos aperiódicos, imagens compostas de combinações de formas geométricas que são infinitamente variadas. Os mosaicos da arte islâmica medieval, como o do palácio de Alhambra, na Espanha, também têm o mesmo padrão dos mosaicos de Penrose e dos quasicristais.
(MV)


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