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Processo precisou ser refeito em 1999
da Reportagem Local
Os cientistas do projeto Xylella
tiveram que reiniciar o sequenciamento depois de quase dois anos
de pesquisa, devido a problemas
na montagem desse "quebra-cabeça". "Mas, no fim, deu tudo certo", diz Andrew Simpson, coordenador do projeto.
O genoma da Xylella fastidiosa
foi dividido em partes e cada uma
foi enviada a um laboratório. A
técnica tradicional de sequenciamento consiste na divisão do genoma em partes de 500 bases.
"No entanto, os pesquisadores
aprenderiam muito pouco, pois
as partes eram pequenas", explica
Simpson. Para favorecer o aprendizado, os centros receberam partes com 50 mil bases cada.
Para sequenciar as bases foi preciso, primeiro, multiplicá-las,
processo realizado com o auxílio
da bactéria Escherichia coli.
As bases foram inseridas em
uma estrutura da E. coli chamada
plasmídeo. No caso do Brasil, por
usar 50 mil bases, foram usados
closmídeos, uma estrutura maior.
Após a multiplicação, as bases
da Xylella foram lidas por um
computador, que colocou a sequência em ordem (veja quadro).
O processo parecia estar indo
bem. No entanto, quando os pesquisadores juntaram as peças,
elas não encaixavam. Havia 14 espaços entre as peças. Simpson decidiu então recomeçar o processo,
usando partes de 500 bases em
vez de 50 mil. Isso foi em maio de
99. Hoje, faltam apenas mil bases
para ser encaixadas.
(GS)
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